Nesses 23 anos de carreira, versatilidade define a artista Simona Talma. Desenvolvendo vários talentos dentro de sua profissão, ela trabalha como produtora do seu trabalho solo e de suas bandas Talma&Gadelha e Orquestra Greiosa. Canta, compõe, faz co produção musical do seu solo e também já produziu o ep EntreAberta da cantora Clara e o álbum Aram, da banda Luaz. Como compositora ela tem mais de  80 músicas gravadas, fora as que não foram lançadas e trilhas pra espetáculos teatrais; são 12 álbuns gravados, incluindo bandas e projetos, mas sem contar as demos e participações.

 

Ela venceu os dois primeiros festivais que participou na vida, o Cosern Musical, onde ganhou com melhor espetáculo e o MPBeco, como melhor intérprete e melhor música, com a canção Volta, em parceria com Khrystal. Daí em diante ganhou o prêmio hangar e trófeu Cultura como melhor cantora, prêmio Hangar 2018 como melhor compositora, melhor álbum com o Ficcão, música (Matando o amor), artista do ano com a Talma&Gadelha no prêmio Poty. Com as músicas ParisTexas e Gargalo; que fazem parte da trilha do Curta "Enquanto o sol se põe", com direção de Márcia Lohss; ganhou prêmio de melhor trilha no 16ª Comunicurtas UEPB (PB) e no 2º Cine Verão - Festival de Cinema da Cidade do Sol (RN) . Participou do programa The Voice Brasil II, em 2013, sendo selecionada entre milhares de cantores do Brasil inteiro.

 

Até onde temos informação, ela é a única mulher a lançar um álbum de blues autoral, em português, no RN, e a primeira mulher a ser contratada como produtora musical. Poderia ser “só” isso, mas ela também trabalha como produtora cultural de eventos feministas, criou a festa Rock de Mulher (para mapear cantoras, compositoras e instrumentistas de Natal) e o evento Rock de Mulher Circuito para capacitar mulheres no mercado da música, que aconteceu em Natal, Recife e João Pessoa com patrocínio da Natura Musical.

 

Com a banda de rock pop Talma&Gadelha, com a qual ela gravou quatro discos (sendo o terceiro financiado do pelo Rumos Itaú Cultural/SP), onze clipes e viajou pelo país em festivais de rock e shows independentes,  ela participou de projetos como Prata da Casa - Sesc Pompéia/SP, Festival Bananada/GO, Festival Suíça Baiana/BA, Feira da Música de Fortaleza/CE, Casa Natura Musical (SP), Itaú Cultural (SP).

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Idealizou o Projeto Pássaros Proibidos (financiado pelo Fundo de Incentivo a Cultura do Município de Natal e Edital Sebrae RN Economia Criativa 2016), em parceria com a cantora/compositora/produtora Clara Pinheiro, que realizou uma investigação musical e teatral baseadas na música brasileira, da ótica da mulher nordestina e nas artista Gal Costa e Maria Bethânia com direção do pernanbucano Pedro Vilela.

Com a Orquestra Greiosa  (projeto de  música dançante que une vários artistas de Natal, sendo bloco e banda) angariou fãs com bailes e apresentações mensais, prévias e programação carnavalesca própria, trazendo convidados como Felipe Cordeiro, Manuel Cordeiro, Aíla, Academia da Berlinda e Duda Beat. Os bailes e prévias culminaram na gravação do primeiro álbum produzido por Gabriel Souto e pelo paraibano Chico Correa (que já trabalhou com nomes como Baiana System e Chico César). Na primeira tour já participaram de eventos como Sim São Paulo e Festival BR135 (São Luís - MA). Em 2019 a Greiosa lançou seu segundo álbum, “O Carnaval Nunca Acaba”, fez uma tour que passou pelo Festival Morrostock (RS) , gravou o Programa Show Livre (SP) e entrou na programação da Sim São Paulo pela segunda vez. No carnaval de 2023 eles lançaram o álbum Esperanza e foram indicados ao Prêmio da Música Brasileira - canção popular - como melhor grupo junto com Psirico e Banda Zimbra.

 

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